domingo, 7 de setembro de 2008

O QUE QUEREMOS!



Caríssimos internautas.


Alegria e muita Paz.


O objetivo deste blog é: divulgar a bela obra do Senhor que iniciou no século XX por uma pobre religiosa, uma religiosa que não tinha nada, mas que deu ao mundo tudo aquilo que tinha: O amor e a caridade. Eu falo de Madre Teresa de Calcutá. Sou um jovem apaixonado por sua missão, tanto que estou fazendo o acompanhamento vocacional com os Padres Missionários da Caridade lá no México. Não me perguntem o por que escolher ser padre fora do Brasil, a resposta seria o amor que tenho pelo carisma e pela espiritualidade desta santa religiosa. Compartilho com vocês algumas informações de Madre Teresa, espero contribuir com as dúvidas que alguns tem diante da missão desta religiosa que ficou famosa por ser pobre entre os pobres. Todas informações contida aqui estão no site da Canção Nova. Um forte abraço em Cristo!

IRMÃ TERESA,IRMÃ DOS POBRES. A MÃE DA CARIDADE!!!


Madre Teresa de Calcutá nos ensinou, como ninguém, a mais pura forma de viver a Caridade! Ela foi o amor, que muitos nunca haviam recebido... Ela significou o respeito para aqueles que, até então, tinham conhecido apenas o desprezo! Ela levou alegria àqueles que não tinham experimentado nada além da miséria, do desespero e da dor... Ela trouxe saúde àqueles que padeciam da imensa dor - causada pela falta d'amor. Amou, renunciou e orou, sem cessar! Ao esquecer-se de si, encontrou Jesus no próximo. E ao viver para o próximo, encontrou a alegria e a realização de viver a sua verdadeira vocação, e cumprir, assim, somente a Vontade do Pai! Como Maria, a sua humildade a exaltou - fazendo com que muitos poderosos diante dela se curvassem. Nunca precisou de nenhum discurso, estudo ou metodologia...A sua vida falou por si. Madre Teresa foi, é e sempre será um dos mais belos e edificadores exemplos de PAZ! Aquela PAZ que somente quem encontrou Jesus a conhece. Ensinou a todos, cristãos ou não, a encontrar: O Caminho, a Verdade e a Vida! Maria Denise Dinkelcancaonova.com

UMA VIDA COMEÇA


Agnes Gonxha Bojaxhiu era o nome de batismo de Madre Teresa, que nasceu aos 26 de agosto de 1910, em Skopje - Albânia, hoje a atual capital da Macedônia. Ela tinha dois irmãos mais velhos: Ágata e Lázaro. O pai chamava-se Nicolau, e era um próspero comerciante albanês, e sua mãe, chamava-se Drane (Rosa). Seus pais eram cristãos muito fervorosos, por isso, a batizaram no dia 27 de agosto de 1910 (um dia após o seu nascimento). A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Enquanto criança estudou em uma escola estatal (a qual pertence hoje à atual Croácia) durante a Primeira Guerra Mundial. Depois ingressou na "Congregação Mariana", onde se aprofundou na formação religiosa. Assim, a chama missionária já começara a ser acesa em seu coração. Aos poucos - os desígnios de Deus quanto ao seu futuro na Índia - já começavam a lhe ser revelados - através das cartas escritas pelos missionários jesuítas da Índia, as quais já começavam a semear dentro dela o desejo de também unir-se a eles. Pois, toda a miséria material e espiritual e o abandono aos quais toda aquela população era submetida, já naquela época, a comoviam sobremaneira. A vida de Madre Teresa (já desde muito jovem) foi marcada por muitas renúncias, sofrimentos e perdas - dentre as quais o falecimento prematuro de seu pai. Sua mãe, no entanto, conseguiu educar os três filhos da melhor maneira possível, dando-lhes não só uma exemplar e profunda educação humana, como também o melhor ensinamento que um cristão pode deixar como herança aos seus filhos: O AMOR A JESUS! De maneira que quando Agnes tinha dezoito anos ingressou na vida religiosa - no dia 29 de setembro de 1928 entrou para a Casa Mãe das "Irmãs de Nossa Senhora de Loreto", em Rathfarnham, perto de Dublin (Irlanda). No entanto, as suas aspirações eram cada vez fortes com relação à Índia... Acompanhada de suas superioras, fez o noviciado já no campo do apostolado. E após apenas alguns meses de estadia na Irlanda, Agnes partiu para Índia em 1931 - assim, iniciou-se o seu chamado à vocação missionária nesse país. A princípio, foi enviada para Darjeeling, local onde concluiu o noviciado no Colégio das Irmãs de Loreto. Aos 24 de maio de 1931, Agnes fez a profissão religiosa, recebendo os votos temporários de pobreza, castidade e obediência. A partir daí, o seu nome passou a ser: Teresa. Certa vez, quando questionada sobre a escolha do nome "Teresa" ter sido em homenagem à Santa Teresa de Ávila ou à Santa Teresinha do Menino Jesus, ela respondeu: "A famosa Teresa não é para mim, ser a menor é melhor (referindo-se, provavelmente, à Santa Teresinha)." Passou, então, a lecionar Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá, onde permaneceu durante muitos anos. Era uma excelente professora, e por isso, era muito estimada por todos devido à sua dedicação e amor a tudo o que fazia. Sendo que mais tarde, foi nomeada diretora desse colégio. Aos 24 de maio de 1937 fez sua profissão perpétua, eternizando a aliança que fizera com a Igreja. Cumpriu com fé, determinação, abnegação e amor, somente a vontade do Pai: amou, como poucos conseguem amar, o próximo acima de tudo! Amou com palavras, gestos e atitudes concretas! Teresa, nosso grande exemplo de como amar, amar e acima de tudo, amar!...

O CHAMADO



O Dia da Inspiração O dia 10 de setembro de 1946 foi definitivo para mudar o rumo da vida de Madre Teresa, pois foi quando ela recebera a inspiração que marcaria completamente sua vida e vocação - "uma vovação dentro de uma vocação", como ela mesma definiu, mais tarde. Esta inspiração lhe ocorrera durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, local para o qual estava se dirigindo para se curar de uma tuberculose que havia adquirido e, ao mesmo tempo, aproveitando a oportunidade para fazer um retiro espiritual. Madre Teresa, então, recebe um chamado interior muito forte, que o chamara de: "O Dia da Inspiração". Madre Teresa relatou esse chamado tão importante, o qual mudaria o rumo de sua própria história, bem como a do mundo inteiro: "Em 1946 foi o "Dia da Inspiração", que ocorreu quando eu estava indo de Calcutá a Darjeeling, de trem, para fazer o meu retiro. Não é fácil dormir nos trens, mas tentar fazê-lo num trem da Índia é impossível: tudo range, há um penetrante odor de sujidade, devido ao amontoamento de homens e animais, detritos, cestos, galinhas cacarejando... Naquele trem, com os meus trinta e seis anos, percebi no meu interior um chamado para que renunciasse a tudo e seguisse a Cristo nos subúrbios, servindo-Lhe através dos mais pobres dos pobres. Foi quando compreendi que Deus desejava isso de mim..." Assim, após cerca de quase 20 anos na Índia, a Irmã Teresa já não conseguia mais se omitir diante da tão degradante e desesperadora situação a que todos os pobres e excluídos de Calcutá eram submetidos, pois além da fome, da miséria, das doenças... estes eram desprezados, humilhados e abandonados. De maneira que, a partir desse chamado, o qual foi sendo discernido através de muita oração, meditação e aconselhamento com sua superiora, seu diretor espiritual e com amigos religiosos, ela começa a questionar-se sobre como poderia, de fato, ajudar a esses excluídos... A Espera Foi desta maneira, com todas estas indagações que esta grande alma viveu o seu retiro espiritual daquele ano. Assim, ao regressar a Calcutá, foi imediatamente procurar pelo seu diretor espiritual, o Padre Celeste van Exem, e este expôs ao Arcebispo Monsenhor Fernando Periér a inspiração que fora suscitada à Madre Teresa, isto é, do desejo desta de deixar a congregação à qual pertencia para que pudesse dedicar-se somente aos "mais pobres dos pobres", como ela mesma definira. O Arcebispo, então, disse ao Padre Celeste, que por se tratar de uma decisão muito séria, ela deveria aguardar durante um ano, mantendo-se tranqüila e rezando. A obediência na espera da hora do Senhor Madre Teresa aceitou com humildade, resignação e paciência este período de espera. Com grandeza de alma, característica que lhe era tão própria, mais tarde comentou o acontecido, desta forma: "Não podia ter sido outra a sua resposta. Um Bispo não pode autorizar a primeira religiosa que se lhe apresenta com projetos estranhos, sob o pretexto de que esta pareça ser a vontade de Deus". A permissão para finalmente cumprir a sua missão Neste tempo de espera no Senhor, ela voltou à sua rotina de professora, e abandonou-se completamente na vontade de Deus. Passado esse período de espera de um ano que lhe fora recomendado - ela foi procurar pelo Arcebispo Monsenhor Periér novamente. Este, então, deu-lhe permissão para que comunicasse o seu projeto à Madre Gertudes, Superiora Geral das Irmãs de Loreto, na Irlanda. A resposta tão aguardada... A tão aguardada resposta da Irmã Gertrudes chegou no dia 2 de fevereiro de 1948, a qual continha as seguintes palavras: "Minha querida Teresa: O seu projeto parece-me ser uma clara manisfestação da vontade de Deus. Eu lhe dou permissão para escrever a Roma." Madre Teresa escreve, então, uma carta ao Cardeal Prefeito, Luigi Lavitrano, o responsável pelas congregações religiosas, na época, descrevendo-lhe o seu chamado e a nova missão para a qual estava sendo chamada por Deus. Por amor aos pobres ela renuncia à segurança e ao conforto de sua antiga congregação Em agosto de 1948, o Padre Celeste - autorizado pelo Papa Piu XII - já pôde conceder à Madre Teresa a tão desejada autorização de desligamento da Congregação das Irmãs de Loreto. Isso na prática significava que a Irmã Teresa seguia sendo uma religiosa (tendo que continuar cumprindo os votos de pobreza, obediência e castidade), mas a partir de então, sob a obediência do Arcebispo de Calcutá. Assim, no dia 19 de agosto de 1948 - ela renuncia à tranqüilidade e à segurança em que vivia, para dedicar o resto de sua vida ao próximo. "Este é meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos."(João 15, 12-13). Assim, esta serva de Deus dá início a um dos mais grandes feitos da história da humanidade - com uma única certeza no coração: o seu "Chamado!" - a princípio, sem uma congregação que a amparasse, sem companheiras que a ajudassem, sem dinheiro suficiente para que pudesse providenciar um abrigo sequer... Desta forma, Madre Teresa, sinônimo de coragem, de fé, e de amor ao próximo, inicia o que se tornaria, mais tarde, uma das mais importantes congregações do mundo: a "Congregação das Irmãs da Caridade!"

O INÍCIO DA MISSÃO


"A pobreza não foi criada por Deus. Nós é que a causamos – você e eu – devido ao nosso egoísmo" O primeiro passo: um curso de enfermagem O primeiro passo concreto tomado pela Irmã Teresa, para poder principiar a sua missão, assim que deixou a Congregação das Irmãs de Loreto, no ano de 1948, foi inscrever-se em um curso básico de enfermagem (ministrado pelo renomado hospital: "American Medical Missionaries", em Patna) com o objetivo de aprender a administrar medicamentos e a cuidar de doentes, a fim de que sua nova missão junto aos pobres e doentes pudesse ser plenamente cumprida. A confiança na Divina Providência Ao dizer o seu "sim" a Deus, aceitando a nova missão para a qual tinha sido chamada - abandonou-se totalmente em sua Divina Providência - visto que ao deixar a Congregação das Irmãs de Loreto a qual pertencia, ela ficou absolutamente desamparada e só, sem poder mais contar com a segurança, com o conforto e a tranqüilidade que lá havia... Mas, como nosso Deus é Pai, Ele logo a recompensou e a amparou, de maneira que, aos poucos tudo foi sendo providenciado: abrigo, donativos, postulantes para a auxiliarem... "Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios" (Romanos 8, 28) Madre Teresa, em tudo, vivia segundo nos prega a Sagrada Escritura e tamanha era a sua confiança na Divina Providência, que assim que regressara de Patna (local onde havia freqüentado o curso de enfermagem) doou o pouco que lhe restara aos pobres e a um sacerdote (mesmo ainda não tendo nem sequer um teto que a abrigasse!), segundo ela mesma nos narra: "Era a minha primeira volta pelas ruas de Calcutá depois de ter deixado Loreto e ter regressado de Patna. A certa altura aproximou-se de mim um sacerdote, o qual me pediu um donativo para uma coleta que estava sendo realizada a favor de uma boa causa. Eu tinha saído de casa com cinco rúpias. Já tinha dado quatro aos pobres. Entreguei-lhe a única rúpia que me restava. Ao entardecer, este mesmo sacerdote veio procurar-me com um envelope nas mãos . Ele disse-me que lhe tinha sido ofertado por um senhor desconhecido, que ouvira falar dos meus projetos e por isso gostaria de poder me ajudar. No envelope havia cinqüenta rúpias. Naquele momento tive certeza de que Deus começava a abençoar a minha obra e que nunca mais me abandonaria." As dificuldades deram-lhe têmpera de guerreira! Todas as dificuldades iniciais pelas quais passou Madre Teresa, deram-lhe ainda mais têmpera de guerreira, e serviram-lhe também, para que pudesse compreender ainda mais a fundo toda a humilhação e o desespero aos quais são submetidos os pobres, dia após dia, mês após mês, anos e anos a fio... Sendo obrigados a viver diariamente esta desesperada luta pela sobrevivência, numa eterna espera, ansiedade e sofrimento, que vai destruindo o corpo e ferindo a alma! No entanto, nada a demoveu de sua missão, nem a falta de segurança, ou as muitas dificuldades pelas quais estava passando, pois tinha a maior de todas as certezas: O AMOR! Sabia que o amor poderia, de fato, mover montanhas, salvar vidas e resgatar almas! Tudo porque acreditava realmente em seu chamado: “Não! Não voltarei atrás. A minha comunidade são os pobres. A sua segurança é a minha. A sua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres. A sua segurança é a minha. A sua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres; não apenas dos pobres, mas dos mais pobres dos pobres. Daqueles de quem as pessoas já não querem aproximar-se com medo de contágio e da porcaria, porque estão cobertos de micróbios e vermes. Daqueles que não vão rezar, porque não podem sair nus de casa. Daqueles que já não comem, porque não têm forças para comer. Daqueles que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer, e ao lado dos quais os vivos passam sem lhes prestar atenção. Daqueles que já não choram, porque se lhes esgotaram as lágrimas.” (Madre Teresa de Calcutá) O primeiro alojamento e as primeiras vocacionadas O primeiro alojamento foi providenciado pelo Senhor Michael Gomes, um grande amigo que a auxiliou por toda a vida; e as primeiras vocacionadas a unir-se à Madre Teresa, foram algumas de suas ex-alunas. A estas ela ensinara o poder da oração, dizendo-lhes: "A coisa mais importante que existe é rezar, rezar, rezar." E dizia-lhes que diante de qualquer dificuldade, deveriam rezar uma "Ave-Maria" todas as manhãs. "Quando rezamos muitas "Ave-Marias", tudo pode ser solucionado." Ainda no ano de 1949 começou a dar aulas para um grupo de cinco crianças, num bairro muito humilde. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo, e depois de apenas dez dias já eram cerca de cinqüenta crianças. Ensinava-lhes além do abecedário, noções de higiene (sendo que muitas vezes iniciava a aula lavando as faces de seus alunos) e conceitos de moral também. Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, nessa nova etapa a Irmã Teresa adotou um sari branco, com faixas azuis, em homenagem à Virgem Maria, com uma pequena cruz nos ombros. Assim, ela começara a levar aos necessitados - mais do que quaisquer donativos ou outra ajuda qualquer que pudesse oferecer-lhes - ela levava-lhes amor, carinho e respeito, revelando-lhes Jesus através de gestos, palavras e obras concretas. Em pouco tempo, ela tornou-se muito conhecida, respeitada e amada por todos. Por onde quer que ela passasse, pessoas doentes, famintas, deficientes e desesperadas, gritavam por ela, vendo nela a esperança, que lhes fora roubada.

O INÍCIO DA CONGREGAÇÃO



"Então, o Rei dirá aos que estão à direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu, e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim'" (Mateus 25, 34-36) Surgem as primeiras vocacionadas, e assim, a futura congregação tem início Assim, nasceu a “Congregação das Irmãs da Caridade” – fundada pela Madre Teresa de Calcutá - guiadas pela Palavra do Senhor que é eterna, as vocacionadas foram chegando uma a uma... Sem que ninguém as chamasse, sem que nada fosse feito para arrebanhá-las... vinham, como Madre Teresa viera, chamadas pelo Espírito Santo de Deus, que lhes dizia: "Vem e segue-me!". Com um único desejo em seus corações: servir a Jesus, que vive no pobre, no miserável, no doente, naquele que foi abandonado por tudo e por todos! O início da congregação é narrado pela própria Madre Teresa: “Uma a uma, a partir de 1949, vi chegar, jovens que tinham sido minhas alunas. Vinham com o desejo de dar tudo a Deus e tinham pressa em fazê-lo. Despojavam-se, com íntima satisfação, dos seus sarís luxuosos para revestir-se do nosso humilde sarí de algodão. Vinham sabendo que se tratava de algo difícil. Quando uma filha das velhas castas se coloca ao serviço dos párias, trata-se de má revolução para eles. A maior. A mais difícil de todas: a revolução do amor! Uma vida mais regular iniciou-se, então, para a nossa pequena comunidade. Abrimos escolas, enquanto continuávamos a visita aos bairros mais humildes de “lata”. Assim, as vocações foram afluindo e a nossa primeira casa tornou-se muito pequena(...)” Os primeiros estatutos e as regras de vida começam a ser escritos No mesmo ano em que começara a sua missão junto aos pobres, em 1949, (embora aquela que seria a futura congregação ainda não fosse oficialmente reconhecida pela Santa Sé, pois ainda estava em processo de formação) Madre Teresa já começa a escrever os estatutos das futuras “Missionárias da Caridade”, nome dado à sua congregação – estatutos nos quais ela acrescentaria, além dos três votos necessários à qualquer congregação, ou seja: obediência, pobreza e castidade, mais um: “a Caridade.” Não praticam obras sociais, pois são contemplativas. Por isso, contemplam Jesus que vive no próximo “Eu não peço por caridade; eu nunca peço por ela, mesmo no início. Eu vou às pessoas – não faz diferença se sejam hindus, mulçumanos ou cristãos – e digo-lhes: ‘eu estou lhe dando uma oportunidade de fazer alguma coisa bela a Deus.’” “Oferte até que lhe fira”, ela diz. “O amor verdadeiro fere. A cruz feriu Jesus.” Madre Teresa sempre afirmou que o trabalho delas nunca foi e nunca será um trabalho social, pois elas são contemplativas – tendo em vista que os dois pilares fundamentais da sua congregação são: “Jesus Encarnado na Eucaristia e Jesus Encarnado no pobre” - de forma que vão às ruas à procura dos pobres e doentes, para dar-lhes mais que remédios, banho ou alimento, dão-lhes amor, pois contemplam Jesus que neles vive! Por isso, saem às ruas, não ficam esperando que as pessoas venham até elas, elas é que vão até às pessoas percorrendo as ruas. A seguir, as recolhem e cuidam delas, dando-lhes banho, medicamentos, atenção, carinho, leito... dando-lhes oportunidade para se sintam dignas e amadas. As irmãs também vivem a pobreza total, contando apenas com o mínimo necessário à sobrevivência Também as irmãs da caridade despojam-se de tudo, assim podem compreender melhor a situação dos irmãos menos privilegiados. A lista dos seus pertences é pequena: um prato esmaltado e coberto, dois humildes sarís, um jogo de roupa interior simples, um par de sandálias, um pedaço de sabão, guardado numa caixa de cigarros, um travesseiro e um colchão bastante fino, bem como dois lençóis e um balde metálico. De maneira que quando precisarem sair às pressas, em um minuto já estarão prontas. A santidade de Madre Teresa era tão grande, que nem sequer quando estava fora de casa, ela se alimentava, dizia que isso seria um desrespeito para com os seus pobres. Esta serva tão amada por Deus e por todos nós cumpriu, como tão poucos o conseguem, a vontade de Deus em sua plenitude. Assim, foi sendo cada vez mais abençoada por Ele e pouco a pouco, foi nascendo a futura "Congregação das Irmãs da Caridade" (que hoje conta com mais de 700 casas, em mais de 100 países!!!) No dia 7 de outubro de 1950, foi aprovada e estabelecida a nova “Congregação das Missionárias da Caridade em Calcutá

A EXPANSÃO DA OBRA DE MADRE TERESA


diversificadas e problemáticas situações, de modo que pouco a pouco, Madre Teresa foi abrindo uma casa específica, para cada caso específico: mulheres grávidas, moribundos, doentes, crianças abandonadas, aidéticos, etc Em agosto de 1952, as Missionárias da Caridade inauguram o lar infantil “Sishi Bavan” (Casa da Esperança) e inauguraram também o conhecido "Lar para Moribundos", em Kalighat, onde Madre Teresa dedicou grande parte de sua vida de modo especial. Ao ver tantos moribundos agonizando pelas ruas, sem que ninguém lhes prestasse socorro - Madre Teresa procurou pelas autoridades responsáveis e lhes pediu que dessem a ela um local, para que pudesse socorrê-los, assim foram-lhe cedidas duas grandes salas de um edifício vizinho. Ela, então, nomeou este local como: "Casa do Moribundo." A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e conseqüentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, mulçumanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, aidéticos, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos... Na catedral do Santíssimo Rosário, em abril de 1953, as primeiras Missionárias da Caridade fazem os seus primeiros votos religiosos. A ordem é aprovada pela Santa Sé no dia 1º de fevereiro de 1965 e, com a proteção da aprovação pontifícia, estende-se por toda a Índia. E a partir daí, com apenas 15 anos de fundação, esta congregação inicia uma expansão muito intensa por toda a Índia (a princípio em: Ranchi, Nova Delhi e Bombain) e a seguir, por todo o mundo. Ainda em 1965, fundam no dia 26 de julho a sua primeira casa na América Latina, na Venezuela, na arquidiocese de Barquisimeto. Em 1967, abrem outra no grande berço da cristandade, em Roma-Itália, por desejo expresso do Papa Paulo VI; e mais recentemente, João Paulo II presenteia-lhe com uma casa dentro do próprio Vaticano. A partir de 22 de agosto de 1968, a Congregação estende-se por outras regiões do mundo: Ceilão, Itália, Austrália, Bangladesh, Ilhas Maurícias, Peru, Canadá, etc. No dia 8 de dezembro de 1970, as Missionárias da Caridade abrem a sua primeira casa em Londres, na Inglaterra, e estabelecem neste local a sede para as novas vocacionadas e noviças para a Europa e para a América. Em 1973, inauguram uma casa na conflituosa região de Gaza, na Palestina, para atender aos refugiados e feridos do local. E neste mesmo ano comemora a primeira “Assembléia Internacional dos colaboradores das Missionárias da Caridade”, instituição cujos estatutos tinham sido aprovados em 1969, e que reunia, já na época centenas de milhares de pessoas de todo o mundo: 50.000 leigos. Em 15 de junho de 1976, em Nova York - Estados Unidos, local onde é fundado o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade. E em dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e Guatemala. No dia 15 de outubro de 1979, recebe o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se mundialmente conhecida e admirada. Ainda no mesmo ano, João Paulo II recebe-a em audiência privada e ela converte-se, mesmo sem jamais ter freqüentado um curso de diplomacia, na melhor "embaixadora" do Papa em todas as nações, fóruns e assembléias. O Papa lhe diz: “Você pode ir aonde eu não posso. Vá e fale em meu nome.” Skoplje, sua cidade natal, nomeia-a "Cidadã Ilustre". Muitas universidades lhe conferiram o título "Honoris Causa". E ainda em 1980, recebe a Ordem "Distinguished Public Service Award" nos EUA. Em 1981, inaugura em Berlim oriental – Alemanha a primeira das suas fundações é inaugurada, em países submetidos ao marxismo (na época). Anos mais tarde, será recebida pelo, então presidente, Mikhail Gorbachov e abrirá uma casa também na Rússia. Depois funda uma outra casa em Cuba, que também é comunista. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos. Foi muito bem atendida e o médico disse-lhe: "A senhora tem coração para mais trinta anos" Tomou isso ao pé da letra e nem febre alta a fazia descansar. Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade pelo Capítulo geral da Congregação. Só outra Irmã, Sor Josepha Michael, viu o seu nome escrito num dos votos: o que fora depositado na urna eleitoral pela Madre Teresa... Os outros 66 foram unânimes. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país mais poderoso da terra. Participa de Sínodos, como o de 1986, e dos atos do Ano Mariano de 1987 e do Ano Santo da Redenção, bem como das viagens papais. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê soviético da Paz. Pouco depois, visita a China e a Coréia. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos: abrir uma casa na sua terra natal: Albânia, onde o “ateísmo” constava como religião, pois esteve durante décadas sob domínio ditatoriais e comunistas. Em setembro de 1989, sofre o segundo ataque cardíaco, tendo sido obrigada a colocar um marca-passo, ocasião em que correra grave risco de vida, mas recupera-se e retoma o seu incansável trabalho. Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta ser reeleita por mais seis anos, até 1996, sendo como todas as outras vezes, confirmada pelo Papa, como a Superiora das Missionárias da Caridade. E assim foi até quando a sua missão na terra chegara ao fim - no dia 5 de setembro de 1997. Mas, por ser uma obra escolhida e amada por Deus - sua missão continua crescendo, pois até a data de seu falecimento: existiam cerca de 600 casas, em cerca de 100 países... Atualmente, no ano de 2003, já são mais de 700 casas, em mais de 100 países, para a honra e glória do Senhor!!!

sábado, 6 de setembro de 2008

A FAMÍLIA MISSIONÁRIA

As origens das Missionárias da Caridade se remontam a 1948, quando sua fundadora, a Madre Teresa de Calcutá (Agnes Gonxha Bojaxhiu), chegou à cidade de Calcutá direcionando seus esforços às crianças pobres que ficavam nas ruas. Em 1949 se uniu a ela sua primeira seguidora, uma jovem da cidade de Bengala e na continuação outras mais. Em 1952 a Madre Teresa fundou o Lar de Moribundos Kalighat em Calcutá e três anos depois estendeu seu trabalho à atenção aos leprosos, criando na cidade de Asansol a colônia denominada Shanti Nagar (Cidade da Paz). Em 1965 o Papa Paulo VI pôs às Missionárias da Caridade sob o Controle direto do papado e autorizou Madre Teresa a expandir a ordem fora da Índia. Logo se abriram centros para cuidar e tratar de leprosos, cegos, inválidos, anciãos e moribundos em todo o mundo. Os Missionários da Caridade, companheiros das Missionárias da Caridade, foram criados em meados dos anos sessenta para dirigir os lares para moribundos. A Congregação está formada na atualidade por mais de 3.600 irmãs com 560 casas que se repartem em mais de 120 países. No próximo 19 de outubro, o Papa João Paulo II beatificará Madre Teresa de Calcutá, fundadora da congregação. A atual superioraDesde março de 1997, a Congregação está dirigida pela Irmã Nirmala Joshi. Procedente de uma família brahmana, a irmã Nirmala nasceu em 1934 em Ranchi, ao leste do Estado de Bihar (Índia). Recebeu seu ensinamento de missionários cristãos na cidade oriental de Patna, mas continou sendo hindu até os 24 anos quando conheceu a obra da Madre Teresa e se converteu ao catolicismo. A irmã Nirmala obteve um mestrado em ciências políticas em uma universidade da Índia e também se formou como advogada. Encabeçou missões na América Central, Europa e Washington e dirigiu o ramo contemplativo da congregação.

ONDE SE ENCONTRA OS MISSIONÁRIOS(A) DA CARIDADE

Os Missionários e Missionárias da Caridade estão por todo mundo. Vivendo o legado deixado por Madre Tereza de Calcutá: "evangelizar os pobres mais pobres". Essa missão é extensa, exige muito de cada um e cada uma que abraça esta causa, por isso eles se encontram por toda parte do mundo. Aqui no Brasil temos a presença das Irmãs Missionárias de vida ativa e dos leigos missionários. Os padres e os irmãos se encotram aqui na América, nos Estados Unidos, Colombia e México.

Se você jovem, se interessar pela missão de Madre Teresa, entre em contato com os seguintes endereços:

Padres Missionários da Caridade:
Apartado Postal 96 Otay C.P. 22501
Tijuana, B.C.
Tel: 00 (52) (664) 624-6511 or 6796 Fax: 00 (52) (664) 623-0621
MÉXICO

c/o 2498 Roll Drive, PMB 815
San Diego, CA 92154 U.S.A.
ou pelo e-mail:vocationsmcf@yahoo.com

Irmãos Missionários da Caridade:
A.A. 3829, Bogota
COLOMBIA
Tel: 57-1-233-9606

Irmãs Missionárias da Caridade e leigos missionários:
Avenida Brasil, 4947
Bom Sucesso
CEP 21040-360 Rio de Janeiro
Tel.: -21-2270-0619